quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Seminário: Garcia D' Ávila e a colonização de Sergipe

O seminário foi ministrado por Grécia Maria, Jorge dos Santos, José Sousa e Tony Alan.  A apresentação do seminário foi realizada na terça- feira, 22 de novembro de 2011, na Didática três na sala 110, no horário das 19h e 55min ás 20h e 25min.
O grupo utilizou os seguintes recursos na apresentação: Vídeo, data-show, notebook, apresentação oral, painel e folder.
Os objetivos tratados no seminário foram conhecer a biografia de Garcia D’Ávila, a importância da casa da torre e o papel de Garcia D’Ávila na colonização de Sergipe.
O grupo explicou que Garcia D’Ávila é natural da região de Rates, Portugal, chegou à Bahia em 29 de março de 1549, com Tomé de Sousa - primeiro governador geral do Brasil, sendo nomeado, no primeiro dia de junho, "feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega".
Certos funcionários aceitaram cargos sem ordenado, arriscando-se a viver dos azares do negócio, tendo apenas "os prós e percalços que lhes diretamente pertencerem". Este foi o caso de Garcia d'Ávila, "criado" ou protegido de Tomé de Sousa. Como os soldos e serviços eram pagos geralmente em mercadorias e muito raramente em dinheiro, Garcia d'Ávila recebeu, em 15 de junho, seu primeiro pagamento - duas vacas, por 4$, assim começando sua longa jornada de sucesso.
Pelo esforço austero e inexcedível energia, durante a construção da Capital, Garcia d'Ávila foi recompensado com terras de Sesmarias, instalando-se inicialmente em Itapagipe, depois em Itapoã e Tauapara, vindo a se tornar o primeiro Bandeirante do Norte.
Ao morrer, em 22 de maio de 1609, era Garcia d'Ávila o maior potentado da Colônia e, como vereador do Senado da Câmara, foi considerado uma das mais importantes individualidades políticas do seu tempo.
Em relação à Casa da Torre o grupo explicou que no Nordeste do Brasil, litoral norte do Estado da Bahia encontra-se as imponentes Ruínas do Castelo da Torre de Garcia d'Ávila, principal sede do morgado da Torre, também conhecido como Castelo Garcia d'Ávila, Torre de Garcia d'Ávila, Solar da Torre, ou Torre de Tatuapara ou ainda chamado de Casa da Torre.
Exemplar único de Castelo em estilo medieval construído na América, conforme Borges de Barros, foi a sede do maior latifúndio do mundo, dentro de uma área equivalente a 1/10 do território brasileiro, o que equivale às áreas de Portugal, Espanha, Holanda, Itália e Suíça, somadas.
O Castelo da Torre foi a principal sede da Casa da Torre de Garcia d'Ávila, onde se sucederam dez gerações, por três séculos. Sua história está registrada na conquista e no povoamento dos sertões do Nordeste do Brasil, participando da defesa da terra e da expulsão de piratas e invasores estrangeiros, assim como das lutas, havidas na Bahia, pela Independência e constituição do Império do Brasil.
Em relação ao fim do  morgado o grupo explicou que  com a morte, a 5 de dezembro de 1852, do Visconde da Torre de Garcia d'Ávila - último Senhor e Morgado da Torre -, já extinto o regime de Morgadio no Brasil desde 1835, não houve sucessão do Morgado, nem de seus anexos, por não mais existirem os vínculos.


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