Este carta foi escrita por um jesuíta que registrou as missões de Gaspar Lourenço em 1575. É importante percebemos que quem escreve a carta é um homem de carne e osso e que ele está interagindo com o seu mundo.
Fica explícito na carta o desejo de edificar as missões jesuítas, mostrando que apesar de todas as dificuldades, seja com o índio, com o criador de gado, ou até mesmo com a própria natureza, os jesuítas sempre dão um jeito de contornar a situação, até porque devemos ficar atentos ao fato que esta carta está sendo escrita para a coroa portuguesa, e por isso tenta mostrar que o trabalho dos jesuítas com os índios é a melhor maneira de colonizar o território.
Segundo a carta, as missões começam em fevereiro de 1575. Os jesuítas encontraram muitos desafios nesta missão. Um deles foi catequizar os índios da região entre o rio Real e o rio São Francisco, considerado “território de selvagens”. Lourenço é chamado á missão justamente com o objetivo de “apaziguar” os conflitos. Além das resistências dos índios, em que muitas aldeias queriam “cortar a cabeça do padre”, outro obstáculo as missões foram à presença de franceses na região. Além das dificuldades naturais, conflitos com fazendeiros e criadores de gado.
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