domingo, 13 de novembro de 2011

Aula 11: O mundo dos jesuítas-Parte II

Nesta aula ressaltamos o Concílio de Trento, as decisões e práticas adotadas a parti deste Concílio e a participação da Companhia de Jesus neste. O Concílio de Trento foi uma resposta da Igreja Católica à Reforma Protestante, sendo colocada em prática a partir da Conta Reforma. O Concílio possuiu três fases e vinte e cinco sessões. Situaram-se em dois planos: o da doutrina e o da disciplina na Igreja.
Antes das decisões do Concílio e conseqüentemente da Contra Reforma, a Igreja era basicamente dividida em dois planos, um em que estavam os franciscanos, jesuítas, capuchinhos mais direcionados à fé e cristandade. E em outro plano estavam bispos, padres, relacionados com indulgencias, fraudes, riquezas e lucros. É este que vai ser condenado por Lutero e Calvino e é aquele o qual o Concílio vai apostar para fazer a Contra Reforma.
O Concílio separou duas épocas, uma ante, medieval, em que a Igreja acumulou riquezas, e uma pós, na qual vai utiliza-se do catecismo, enviando missões para o Novo Mundo num desejo de expansão.
A vanguarda da reforma católica foi construída por ordens religiosas, principalmente pelos jesuítas e capuchinhos, os jesuítas em especial foram os que mais encarnaram o espírito da Contra Reforma emergente em 1545. Fazendo das missões um meio para concretizar as diretrizes defendidas pelo Concílio.
Munidos na fé e em nome da sua cultura, os jesuítas deixam Lisboa em 01 de Fevereiro de 1549 e vão para o Novo Mundo propagar o Catolicismo. Dom João III solicita a Companhia de Jesus para efetivar trabalhos de conversão dos índios na América portuguesa.
Segundo Glória Kok “as almas e as riquezas materiais configuravam-se como integrantes de um projeto único: o de enriquecer a Metrópole espiritualmente com almas e financeiramente com as benesses fornecidas pela natureza".

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