O destino da viagem foi ao Castelo Garcia D’Ávila, realizada no Sábado, 19 de novembro de 2011, pela Disciplina Temas de História de Sergipe I, ministrada pelo Professor Antônio Lindvaldo Souza.
O Castelo da Torre de Garcia D'Ávila localiza-se no acesso à Praia do Forte, município de Mata de São João, a 80 km de Salvador, Bahia. Restaurando em 2002, o monumento histórico é mantido por uma fundação, voltada para o desenvolvimento sustentado e para a qualidade de vida da região.
Maquete da Casa da Torre
O Castelo da Torre é considerado a primeira grande edificação portuguesa construída no Brasil, foi erguido a partir de 1551 por Garcia de Souza D’Ávila, filho de Tomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil. O conjunto residencial-militar é formado pelas ruínas do Castelo, com sua Torre e seus anexos. Na cúpula da capela restaurada foi encontrada a pintura original, que foi recomposta.
Garcia chega no Brasil em 25 de março de 1549, em uma expedição de Tomé de Souza, chega a Bahia e se torna almoxarife e ganha as sesmarias cujo muitos índios, foram dizimados para se ter essas terras e é onde se construiu a Casa da Torre. Estas terras pertencentes à casa da Torre eram sesmarias de vários estados do Nordeste, inclusive Sergipe grande monopólio, tornando a população livre dependeste destes latifundiários que por gerações deteve uma grande área territorial, poder econômico, político e bélico, e territórios vizinhos tornam-se dependentes da Casa da Torre. A Casa da Torre começa a ser construída em 1551 pelo 1° Garcia d’Ávila, sendo concluída em 1624 pelo seu neto Francisco Dias de Ávila Caramurú. Ela servia como ponto de vigilância da Costa, parada estratégica para descanso e abastecimento de tropas. Foi a primeira grande edificação portuguesa construída no Brasil e sede do maior latifúndio do mundo. Considerada um símbolo de poder, passado de geração para geração através do morgado e toda sua construção está ligada a interesses políticos. É uma construção arquitetônica bem sofisticada. O castelo foi alvo de invasões holandesas, e abandonado no século XIX.
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