A carta de Tolosa- Parte III percebemos logo no início, uma descrição do autor sobre a região do ponto de vista natural, mostrando as dificuldades encontradas pelos jesuítas em transpor o caminho por muitas vezes com montanhas, penhascos, ervas cortantes e atoleiros. Em relação a este trecho, termos uma base de como era geograficamente à região. A alimentação dos nativos era variada, e incluíam-se vários alimentos como: as bananas, farinha molhada em água, pimenta, frutas etc.
Ao relata a visita de Lourenço a aldeia do Surubi, Tolosa deixa explícito que é da vontade dos índios que se construam Igrejas e descreve como elas eram feitas: de palha e madeira.
Assim como nas outras partes da Carta que vimos anteriormente, é a clara a preocupação de Tolosa em propagandear o sucesso das missões. Aos poucos o que percebemos é um etnocídio das culturas indígenas que paulatinamente vão sendo substituídas pelo modo de ser cristão dos jesuítas.
A carta mostra a prática, com sucesso, das decisões tomadas no Concílio de Trento na região do rio Real, entre uma delas: Expandir o Catolicismo. A carta termina com um tom otimista, o autor mostra que apesar de todas as dificuldades, as missões que Lourenço desempenhava na região do rio Real em direção ao rio São Francisco estavam obtendo sucesso, e que sendo assim, estas deveriam continuar, pois seria a melhor forma de colonizar o território.
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