Definir a verdadeira função dos núcleos de povoamento no processo de colonização de Sergipe tem sido o interesse de alguns historiadores que se dedicaram a estudar esse período. Os historiadores como, Capistrano de Abreu, Sérgio Buarque de Holanda, João Ribeiro encaram os núcleos de povoamento com a mesma análise economicista, já que não havia uma intensa atividade econômica nas áreas urbanas, essas eram consideradas como apêndices do engenho, portadoras de um aparelho burocrático do estado, a serviço dos produtores da cana-de-açúcar. Segundo o historiador Raminelli os núcleos de povoamento, não podem ficar presos a visão economicista, tornando-se necessário atentar para o papel importante desempenhado pelos núcleos de povoamento na expansão da cristandade, o que justifica a presença de diversas igrejas de diferentes ordens, e para o estabelecimento de uma ordem moral a fim de combater a anarquia, tal fato fica evidente com a presença das forcas e pelourinhos. Podemos dizer que os núcleos de povoamento, também funcionavam como uma fortaleza militar, combatendo o invasor e auxiliando na conquista de novos territórios.
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